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terça-feira, 22 de julho de 2008

Workshop

Aqui fica mais um texto que nos chegou, desta vez foi a Laura Miquelino que nos enviou. O autor do texto chama-se Rodrigo Pedro e é de Muge, Salvaterra de Magos.
É sobre a arte de ser cabrão, não no sentido de cornudo, mas sim em relação ás mulheres!
Desde ja agradeço o novo material enviado por pessoal que gosta o nosso blogue, e ficamos á espera de mais! Enviem os vossos textos, videos, fotos para o nosso mail.

Aqui fica:



"Até que devia abrir inscrições para um “workshop” muito especial…
“Como ser cabrão”
Sim, porque há que saber ser cabrão…
E não são, afinal, todos os homens que o conseguem…
Há um ponto que é preciso esclarecer logo à partida…
Um cabrão e um libertino são coisas perfeitamente diferentes…
Um libertino é o que pratica o culto do corpo, do prazer, do sexo…
Um libertino não come por comer, pura e simplesmente alimenta-se…
E sempre com o conhecimento prévio do alimento em si…
Um libertino diz:
“Queres F$%€%?”, se for um libertino hardcore…
Ou dirá:
“Tenho uma vida para ti na palma da minha mão”, se for um libertino daqueles para o literário…
Um libertino não tem uma estratégia deliberada…
Um libertino pode até entregar-se a uma mulher, mas também a um homem…
O corpo interessa, mas o género pode já não interessar…
Não há que lhes levar a mal…
Agora um cabrão, nunca….
Um cabrão é sempre muito macho…
Ainda não está devidamente organizado o programa mas ficam alguns pontos que me parecem essenciais…

Como ser cabrão: A abordagem!

Um cabrão pode parecer um cabrão de aspecto mas nunca na atitude!
Um cabrão nunca diz que é um grande cabrão!
Ele consegue fazê-las sentirem-se especiais, únicas!
E elas como que são levadas a pensar e a sentir que estão a dominar a situação e que vão, por sua vez, quebrar o role de engates que ele tem no currículo!
Tontinhas…
Como se o que nasce torto alguma vez se endireitasse…
Até que isso acontece, mas só durante a fase do “funky funky”, “hanky pancky”!
Mas também na fase do “shoke and stroke the salame”!
Um cabrão, na primeira fase da abordagem, não as ignora nem as faz sentir como se fossem mais uma…
Desde o mandar flores, enviar-lhe lingerie para o emprego exactamente do teu número (se for um cabrão mais requintado), o fazer-lhe surpresas…
Como levá-la a um hospital e dizer nas Urgências que não estás bem porque não vês que ele é o amor da tua vida (e isso é grave, pois estás numa Urgência!).
Bem como escrever cartas de amor irresistíveis, se for um cabrão dos modernos…
Como ser cabrão: Marcar o encontro!

Um cabrão como deve ser nunca aceita um Não!
Ele vai insistir sempre até elas cederem…
Um cabrão nunca fica à espera que elas façam alguma coisa!
Eles pura e simplesmente antecipam-se…
São pró-activos!
E não gostam de jantares sem “aquela” sobremesa!
Não tem paciência para a tal conversa da treta, para o cinemazinho, nem tão pouco para aqueles os passeios no parque!
Jantar, só uma vez e depois a coisa fica resumida a sexo…
E mainada… tão não… ah pois!
E não é para ser feito muitas vezes, porque já está outra em fila de espera e não há que fazê-la esperar muito!

Como ser cabrão: o desfecho!

Há sempre um desfecho com o cabrão e ele quase sofre com isso!
Ou faz por dar a entender isso…
Abram os olhos meninas… ai ai…
E aqui é que se vê se o tal cabrão ainda é um aprendiz, ou se pelo contrário já é um mestre!
Um cabrão aprendiz como que desaparece, diz que está com problemas…
Ou então utiliza o célebre chavão:
“O problema não és tu, sou eu”!
Um cabrão mestre consegue fazê-las sentirem mal por ter de partir!
Caso para se dizer:
“Pff pff, ganda jogador.”

Exemplo de diálogo:

Cabrão: Não me ligas nenhuma!
Vítima: Eu? Tu é que não me dizes nada há três dias!
Cabrão: Se calhar devias perguntar-te porquê!
Vitima: Desculpa?
Cabrão: Sabes que mais? Tu é que sabes!
Vitima: Então mas…
Cabrão: Tu é que sabes! Tu é que escolheste as coisas assim!

Cá está…
E só depois é que ele desaparece…
E muda para outras paragens…
Isto é que é um cabrão como deve ser...
Agora se a “vítima” for pouco experiente ou então só pouco inteligente, como que fica em desespero...

Mas como e que foi ela a estragar tudo?!

Agora se for uma “vítima” inteligente, acaba por perceber o esquema, pode até bater palmas ao gajo, mas pensa sempre baixinho:
“Ah cabrãooooo!!!”
E sorri!
Há que lhes dar valor…"

1 comentário:

Anónimo disse...

sei que não devia, e muito menos em publico, mas vou admitir que sou um cabrão! talvez nao tanto como gostava, mas como pode ser!

e cuidado que eles andem ai...
e elas tambem!