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segunda-feira, 29 de março de 2010

Regresso...

...a Odemira, ao trabalho e à actividade no blog.
É com grande satisfação que vejo renascer das cinzas o meu socio aqui nesta vossa tasca. Ele agora é so videos e textos, sim senhor. Não percas a embalagem!
Com esses posts recentes já deu para relembrar umas coisas engraçadas, como a historia do Jojo que deixei no comment no post do netinho.
Como disse, acabou-se a licença e tou de regresso à labuta do dia a dia. Ainda a meio gás, pois tou de dispensa para aleitação (horario reduzido, menos duas horas diarias). Mas assim pelo menos sempre ando acordado para o mundo, e vou escrevendo por aqui umas coisas. Agora só falta actualizar o video da semana, que já é quase video do trimestre, e as coisas ficam back on track.

Ps. Deixo aqui uma frase que gostei na Tertulia Benfiquista, sobre as declarações de Mossóró sobre Di Maria no final do jogo da Luz. "Como é possivel partir uma perna e ficar com dor de corno?"

domingo, 28 de março de 2010

Papel, qual papel???

"Composição sobre o _PAPEL DA ESCOLA_ na formação dos cidadãos:

O papel da escola eu axo que é igual a um papel qualquer de imprensa A4. E de certeza que é. tem a mesma grossura e tudo. Agora se estão a falar, por exemplo, das folhas de Teste que é uma folha A3 duberada ao meio fazendo duas folhas A4, axo melhor que as folhas de teste sejam assim do que só uma folha A4, essas fichas que os professores dão são sempre folhas de formato A4 ou de formato A5 . Os testes As professoras metem sempre folhas de formato A4 mas quando são mais as professoras agrafam sempre as folhas e nunca fazem teste com folhas formato A5. Por isso eu axo que as folhas desta escola são iguais às das outras escolas ou de outras empresas."


enviado por:
Juliana

Sonho sobre a catastrofe da Madeira

"Eu tive um sonho

Cecílio Gomes da Silva*

Traumatizado pelo estado de desertificação das serras do interior da Ilha da Madeira, muito especialmente da região a Norte do Funchal e que constitui as bacias hidrográficas das três ribeiras que confluem para o Funchal, dando-lhe aquela fisiografia de perfeito anfiteatro, aliado a recordações da infância passada junto à margem de uma das mais torrenciais dessas ribeiras – a de Santa Luzia – o mundo dos meus sonhos é frequentemente tomado por pesadelos sempre ligados às enxurradas invernais e infernais dessa ribeira. Tive um sonho.

Adormecendo ao som do vento e da chuva fustigando o arvoredo do exemplar Bairro dos Olivais Sul onde resido, subia a escadaria do Pico das Pedras, sobranceiro ao Funchal. Nuvens negras apareceram a Sudoeste da cidade, fazendo desaparecer o largo e profundo horizonte, ligando o mar ao céu. Acompanhavam-me dois dos meus irmãos – memórias do tempo da Juventude – em que nós, depois do almoço, íamos a pé, subindo a Ribeira de Santa Luzia e trepando até à Alegria por alturas da Fundoa, até ao Pico das Pedras, Esteias e Pico Escalvado. Mas no sonho, a meio da escadaria de lascas de pedra, o vento fez-nos parar, obrigando-nos a agarrarmo-nos a uns pinheiros que ladeavam a pequena levada que corria ao lado da escadaria. Lembro-me que corria água em supetões, devido ao grande declive, como nesses velhos tempos. De repente, tudo escureceu. Cordas de água desabaram sobre toda a paisagem que desaparecia rapidamente à nossa volta. O tempo passava e um ruído ensurdecedor, semelhante a uma trovoada, enchia todo o espaço. Quanto durou, é difícil calcular em sonhos. Repentinamente, como começou, tudo parou; as nuvens dissiparam-se, o vento amainou e a luz voltou. Só o ruído continuava cada vez mais cavo e assustador. Olhei para o Sul e qualquer coisa de terrível, dantesco e caótico se me deparou. A Ribeira de Santa Luzia, a Ribeira de S. João e a Ribeira de João Gomes eram três grandes rios, monstruosamente caudalosos e arrasadores. De onde me encontrava via-os transformarem-se numa só torrente de lama, pedras e detritos de toda a ordem. A Ribeira de Santa Luzia, bloqueada por alturas da Ponte Nova – um elevado monturo de pedras, plantas, arames e toda a ordem de entulho fez de tampão ao reduzido canal formado pelas muralhas da Rua 31 de Janeiro e da Rua 5 de Outubro – galgou para um e outro lado em ondas alterosas vermelho acastanhadas, arrasando todos os quarteirões entre a Rua dos Ferreiros na margem direita e a Rua das Hortas na margem esquerda. As águas efervescentes, engrossando cada vez mais em montanhas de vagas espessas, tudo cobriram até à Sé – único edifício de pé. Toda a velha baixa tinha desaparecido debaixo de um fervedouro de água e lama. A Ribeira de João Gomes quase não saiu do seu leito até alturas do Campo da Barca; aí, porém, chocando com as águas vindas da Ribeira de Santa Luzia, soltou pela margem esquerda formando um vasto leito que ia desaguar no Campo Almirante Reis junto ao Forte de S. Tiago. A Ribeira de S. João, interrompida por alturas da Cabouqueira fez da Rua da Carreira o seu novo leito que, transbordando, tudo arrasou até à Avenida Arriaga. Um tumultuoso lençol espumante de lama ia dos pés do Infante D. Henrique à muralha do Forte de S. Tiago. O mar em fúria disputava a terra com as ribeiras. Recordo-me de ver três ilhas no meio daquele turbilhão imenso: o Palácio de S. Lourenço, A torre da Sé e a fortaleza de S. Tiago. Tudo o mais tinha desaparecido – só água lamacenta em turbilhões devastadores.

Acordei encharcado. Não era água, mas suor. Não consegui voltar a adormecer. Acordado o resto da noite por tremenda insónia, resolvi arborizar toda a serra que forma as bacias dessas ribeiras. Continuei a sonhar, desta vez acordado. Quase materializei a imaginação; via-me por aquelas chapas nuas e erosionadas, com batalhões de homens, mulheres e máquinas, semeando urze e louro, plantando castanheiros, nogueiras, pau-branco e vinháticos; corrigindo as barrocas com pequenas barragens de correcção torrencial, canalizando talvegues, desobstruindo canais. E vi a serra verdejante; a água cristalina deslizar lentamente pelos relvados, saltitando pelos córregos enchendo levadas. Voltei a ouvir os cantares dolentes dos regantes pelos socalcos ubérrimos das vertentes. Foram dois sonhos. Nenhum deles era real; felizmente para o primeiro; infelizmente para o segundo.

Oxalá que nunca se diga que sou profeta. Mas as condições para a concretização do pesadelo existem em grau mais do que suficiente.

Os grandes aluviões são cíclicos na Madeira. Basta lembrar o da Ribeira da Madalena e mais recentemente o da Ribeira de Machico. Aqui, porém, já não é uma ribeira, mas três, qualquer delas com bacias hidrográficas mais amplas e totalmente desarborizadas. Os canais de dejecção praticamente não existem nestas ribeiras e os cones de dejecção etão a níveis mais elevados do que a baixa da cidade. As margens estão obstruídas por vegetação e nalguns troços estão cobertas por arames e trepadeiras. Agradável à vista mas preocupante se as águas as atingirem. Estão criadas todas as condições, a montante e a jusante para uma tragédia de dimensões imprevisíveis (só em sonhos).

Não sei como me classificaria Freud se ouvisse este sonho. Apenas posso afirmar sem necessidade de demonstrações matemáticas que 1 mais 1 são 2, com ou sem computador. O que me deprime, porém, é pensar que o segundo sonho é menos provável de acontecer do que o primeiro.

Dei o alarme – pensem nele

Lisboa, 11 de Dezembro de 1984

*Engenheiro Silvicultor

(Publicado no dia 13 de Janeiro de 1985 no jornal “Diário de Notícias” do Funchal)"


enviado pelo bro:
Jorge Manuel Barth Duarte

Sabado

Fim de semana em Lisboa, e não fui ver o meu Benfica.
Fui a um jantar de aniversario, e só depois de uns ilustres companheiros de restaurante pedirem para a Tv ser sintonizada no jogo, é que consegui ver alguma coisa. Vi a ultima meia hora de jogo apenas. Não posso dizer que gostei do que vi, um Benfica em muitas dificuldades, e posso até dizer feliz por ter mantido este resultado até final. Mas é assim que se constroi uma equipa campea!
Mas neste jantar passaram-se umas coisas engraçadas. Fui jantar ao Solar do Presuntos, e o empregado ia-me pondo a par do resultado, quando desabafou que a mesa do lado estava reservada para uns jogadores do sporting. "...deviam era ter vergonha e não sair de casa.." disse entre dentes (era um lagarto sofredor). Depois de uns minutos la entraram eles, Moutinho e Patricio, e respectivas namoradas.
A Inês também foi jantar, e levava um barrete feito pela minha mãe, inspirado nuns chapeus tipicos da Madeira (juro que foi sem querer). Um dos empregados que pelos vistos tinha bastante confiança com os jogadores, foi lá meter-se com eles sobre a derrota frente ao Maritimo, o que originou a melhor da noite. Quando viu o barrete da Inês, perguntou com um sorriso sarcastico: "um barretinho da Madeira?" ao que respondi "sim, em homenagem à mesa do lado"... barrigada geral, escusado será dizer!
O Benfica lá ganhou, estamos a 6 pontos, e demos um importante passo para o titulo, tenho de começar a procurar a camisola para o Rasta!

Ps. Acrescentar apenas, que a Inês teve de ceder a sua cadeirinha ao Moutinho, que não conseguia alcançar os talheres.

Ps2.
Empregado de mesa lagarto para Moutinho - "então voces não têm vergonha? Isto este ano é só sofrer."
Moutinho - "Deixe lá isso..."

segunda-feira, 22 de março de 2010

...ontem foi fantástico

Bem, começou a Primavera neste domingo que terminou de forma fantástica com a categória vitória do SLB, na 3ª edição da taça da liga. Acredito que a continuar assim, depois de uma fantástica vitoria em Marselha, nos esperam feitos historicos ate Maio.

Ps: uma nota para um grande Homem e Campeão que festejaria ontem Domingo, dia 21 de Março, 50 anos. O grande Ayrton Senna que no próximo dia 1 de Maio, fará 16 anos que nos deixou...

domingo, 21 de março de 2010

Limpinho

Segunda vitoria do Glorioso na Taça da Liga. Um trofeu que não tem ainda o prestigio que eu acho que deveria ter. Mas para isso vai necessitar de algumas alterações aos seu moldes. Acho necessario o fim da protecção aos grandes clubes, e um incentivo real. Mais do que um premio monetario.
O jogo foi limpinho. O Benfica jogou quanto baste, para ganhar a uma desinspirada equipa. Defendemos bastante bem e o ataque nao precisou de se evidenciar, pois os golos foram aparecendo, sem grande esforço do Benfica.
Quanto ao jogo, quero evidenciar o grande sacrificio de Kardec. Que lutou o jogo inteiro, com alguns bons pormenores, pena nunca ter sido servido convenientemente para poder finalizar(sou sincero, espero coisas boas deste miudo), evidenciar também os bons jogos, dos centrais, Airton e Amorim.
Quero também que alguem me explique como é que o irmão do Geraldo conseguiu chegar ao fim do jogo. Mais do que as palavras, valem as imagens que o país inteiro acompanhou em directo. Entre agressões, patadas, cotoveladas, pontapés insultos ao arbitro e comportamento anti-desportivo insultando e provocando os adeptos. Este OGRE conseguiu acabar o jogo apenas com um cartão amarelo. Fico incredulo a ver a impunidade destes jogadores, que podem fazer de tudo dentro de um campo de futebol.
Mas no fim, entre mortos e feridos, o que conta é que a taça já lá mora, e esperemos que seja apenas a primeira de uma época de gloria. Esperemos!

quinta-feira, 18 de março de 2010

HERÓIS

Simplesmente fantastica esta vitoria. Que grande BENFICA!

25 de Abril em Odemira

Para quem está mais longe e ainda não sabe, 25 de Abril em Odemira com:
Dia 24
-Virgem Suta
-Blind Zero

Dia 25
-João Pedro Pais

Acompanhado das coisas boas do costume, polvo, balões e alguma cerveja.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dia 15...

... de Março, Praia dos Alteirinhos. Mar calmo como um lago. Declaro aberta a minha época balnear. Que belo dia de praia, isto é que é começar da melhor maneira. Se as marés vivas não estragarem, vamos ter Alteirinhos em grande este ano. Só areia...

sábado, 13 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Apontamento

Acabei de ver o At. Madrid contra a lagartagem. E fico de boca aberta ao ver este Atletico a jogar. Como é possivel alguem dar emprego a um treinador tão limitado?
Quique Flores quando chegou ao SLB enganou-me. Parecia-me um treinador com um discurso fresco, com novos metodos, e com uma estrategia. Afinal eu estava enganado, ele era tudo menos isso. Incapaz de assumir a responsabilidade pelos falhanços o seu discurso é apenas um discurso, não se traduzindo em nada dentro do campo.
Estou convencido que quer eu, quer voce que está a ler neste momento, não faria pior que Quique ao comando de uma equipa de futebol, se tivesse ao seu dispor os mesmos adjuntos e jogadores que Quique tem.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Grande Cover

Bem, estou novamente de licença, e quando assim é a minha atenção aqui pelo chaparro diminui um pouco. Por isso é mais facil ir deixando uns videos.
Hoje deixo-vos por uma grande versão de uma das minhas malhas favoritas. At Freddy's House com Dancing in the Dark.

quarta-feira, 3 de março de 2010

O que me espera...

... segundo o nosso amigo Rui Ramos aka "Patinho".

Apoia o Odemirense

A pedido de um comentador, aqui fica o aviso. A que me tenciono juntar, de roupa verde e cachecol. Rumo ao titulo!

A todos os sócios, adeptos e simpatizantes do Odemirense comunica-se que a caravana de apoio ao nosso clube ira sair da Longueira após o almoço pelas 14h20m, a todos aqueles que nos quiserem acompanhar que se dirijam para a Longueira. Mais se informa que a caravana será abrilhantada pela Banda Filarmónica de Odemira. Apoia o teu clube não faltes Odemirense Odemirense Odemirense Odemirense .
Ps: leva roupa verde