"Portugal é um país de funcionários públicos cabotinos e embriagados com os pequenos poderes que lhes são dados para puderem justificar o seu peso injustificável no PIB nacional.
Cada vez mais se torna claro para mim porque diabo é que os portugueses elegeram o Salazar como o maior português de todos os tempos - em cada português, e principalmente em cada protozoário do Serviço Público, há um Salazar a querer sair. Basta darem-lhes oportunidade.
É o caso do director nacional da ASAE que, numa vertigem alucinada de poder bacoco, desata a proibir tudo o que mexa. E é o recente caso do Comando Marítimo do Sul que decidiu proibir as massagens nas praias algarvias alegando, em declarações à TSF, que «toda a gente sabe como começa uma massagem, mas não como acaba».
Que quererá o Comando Marítimo do Sul dizer com esta afirmação encriptada? Eu prescruto dois significados possíveis: ou os responsáveis pelo Comando Marítimo do Sul passam muito tempo na Tailândia para achar que todas as massagens acabam em putaria ou estão mesmo preocupados com a competência fisioterapêutica dos massagistas, coisa que honestamente duvido.
Enquanto isso o País caminha para uma ditadurazeca encapotada, às mãos destes labregos salazarecos e rebarbados, com erecções despropositadas no meio de uma massagem shiatsu."
in "A Razão tem sempre cliente"
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