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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pedantismo (será que a palavra existe?)

Pois não sei se existe a palavra, mas que existe gente pedande isso sem duvida. Ainda bem que não sou obrigado a conviver com muito exemplares deste tipo, mas nunca nos conseguimos esquivar a 100% deste tipo de pessoas.
O texto que se segue do "O Bom, o Mau e o Vilão", não é exactamente daqueles textos que podia ter sido escrito por mim (não pela qualidade, que eu não escrevo assim tão bem, mas pela situação vivida), mas é um texto que critica uma coisa que eu odeio. A tal atitude pedante! O pensar que por alguma razão se é melhor que os outros. Quando ha uns tempos escrevi sobre o culto do Mainstream, rocei uma critica a isto, ao facto de alguem completamente Mainstream julgar os outros que não o são, apenas porque não são iguais.

"Cromos auto-pedantes
Gosto de interagir com gente pedante. Especialmente de lhes dar com um malho nas rótulas só para os ver a rastejar, isto falando obviamente em sentido figurado, que eu sou pela paz (ou pelas pás, se for para lhes dar com elas nas trombas).
O que é realmente triste, em boa parte das pessoas pedantes, é que não se vislumbra o porquê dessa atitude. Se fossem génios, aristocratas de oito gerações ou, vá lá, eu, até se percebia. Mas, na sua generalidade, são pessoas mesquinhas que usam o pedantismo como uma capa de superioridade para ocultar as suas próprias falhas.
Depois, caem no ridículo perante pessoas que ligam zero a esse tipo de atitude ou que as desarmam e expõem o que realmente são. De que serve a um casal de cromos massacrar a cabeça a um empregado de mesa, porque têm de esperar por uma entrada, quando só estão à espera porque foram pela opção buffet livre (mais barata), em vez da opção carta. Quanto mais alto falam, mais ridículos se tornam, porque quem ouve pensa: “Se tens um padrão de exigência assim tão elevado, porque raio não optaste pela carta ou não te calas e esperas só uns segundos até reporem”.
Isto é só um exemplo, outro seria o de, no espaço profissional que frequento, a minha empresa (onde impera uma certa informalidade) coabitar com a de uma consultora (formalidade rules). Formalidade, gravata, tailleur, sapatinho pipi-fashion, pasta com portátil, i-Phone, ar de nhonhó e falar das férias na neve não são sinais de superioridade, mas sim de ostentação. Não me impressionam em viagens de elevador, não me fazem sentir pequeno no mesmo café e não me causam suores frios (para isso basta-me o ar condicionado).
Por isso, vão lá ser auto-pedantes para a vossa caderneta, que eu para esse pedantório não contribuo."

2 comentários:

Sérgio Mak disse...

A visitar antros em forma de blog, não vais longe ;)

De qq forma, obrigado pela referência.

Senator Buscetta disse...

É bem verdade. Todos acabamos por lidar com pessoas deste tipo a bem ou a mal...

Eu também pertenço à classe que ignora, ou que se me chega a mostarda ao nariz não tenho o menor pejo em desarmá-los com uma simples evidenciação de factos (que na grande parte dos casos é fácil e mais do que suficiente)...

Infelizmente é uma "lagarta" com tendência a engordar nos dias de hoje, com a necessidade de mostrar o que se tem (ou em grande parte dos casos, que não se tem mas que se faz todo o esforço do mundo para mostrar que sim)...