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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Acordo ortográfico

No editorial do jornal Público de dia 30 de Dezembro, lê-se que aquele jornal não adoptará a nova ortografia:

"Nós, no PÚBLICO, sobretudo não compreendemos para que serve [o acordo ortográfico] e, incapazes de entender a necessidade e as vantagens de uma norma global para o português, decidimos não o adoptar. Vamos continuar a escrever a nossa língua como a escrevemos hoje. [...] O Governo e os seus aliados da CPLP acreditam que o Acordo é fundamental para afirmar o português no mundo, aproximar os povos e reforçar a união entre os oito países lusófonos. Numa frase, os seus defensores — que incluem respeitados linguistas — argumentam que estamos a falar de um acordo instrumental e estratégico para o futuro. Se todos estes argumentos são utópicos, há um que se destaca como particularmente incompreensível: o de que o português, sem o acordo, terá não duas ortografias oficiais mas oito e que tal “não pode acontecer numa língua que pretende ser universal”. Ora o inglês — essa, sim, uma língua universal por excelência e a do nosso tempo — é a língua oficial de mais de 50 países e não consta que haja um acordo planetário com regras a aplicar por essa enorme variedade de culturas, tons, pronúncias e grafias. Excluindo a polémica sobre a “tradição” do português e o papel das consoantes mudas e as suas variações nos oito países da CPLP, há ainda uma última e fatal fragilidade neste acordo – as regras definidas são facultativas. Para que serve então um acordo global se, afinal, é indiferente escrevermos António ou Antônio?"

Desde já, deixo aqui escrito que o Chaparro de Ferro, como grande meio de comunicação social que é, não vai adoptar o acordo ortográfico, continuando assim a escrever na lingua que sempre usei: o "mau Português".

7 comentários:

Banna disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Banna disse...

Acho muito bem, uma salva de palmas ao Público, e ao Chaparro claro está, a escrever sou ruim, mas ao menos que seja ruim em Português de Portugal e não Portugues do Brasil, sim porque é um "facto" que a língua é nossa, esses brasileiros da trampa, falavam por estalos e outras merdas que tais... PORTUGUÊS SEMPRE!

Sam disse...

oh sorte...
quem fala por estalos sao os bushman da africa do sul.

RT disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RT disse...

já o Sá Pinto fala por murros...

Cumps

Rui

Banna disse...

bushman, isso são os mans do bush? LOOL não estava a falar especificamente, estava a critica-los... aqueles caras de cu...

Senator Buscetta disse...

Parabéns pela (na minha opinião) sensata decisão.