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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dois apontamentos...

... da Tertulia Benfiquista

"O meu Sport Lisboa e Benfica
Tenho esta mania de sentir o Benfica em todas as sua modalidades desportivas. Entendo este clube como um universo desportivo e não só como um pólo futebolístico. Para mim, este ecletismo e as gentes que arrasta consigo são um dos bastiões da força do clube. Para mim, este clube só está verdadeiramente pujante quando não se reduz ao que se passa no futebol. Por norma, o meu coração acelera o sangue da mesma forma descontrolada quando qualquer tipo de bola disparada por um atleta dos nossos entra decisivamente nas redes adversárias. Seja uma bola de futebol, seja de andebol, seja de basquete, seja de hóquei. Continuando a adrenalina a alastrar quando é a bola de vólei a tocar no soalho contrário, ou quando a Vanessa solta a fita que sela a meta, o Nélson rasga os limites na areia, a Telma conquista a força da sua oponente e por aí fora, desde que esteja a acompanhar um qualquer atleta que tenha bordado nas vestes este emblema que desde muito pequeno aprendi a desenhar e a colorir no papel e na alma.
Escrevo isto porque hoje, para mim, o Benfica não é o clube que deixou(?) fugir mais um jogador de futebol para o adversário do norte, nem o clube que mantém uma confusão estranha e absurda quanto aos tempos presentes e futuros de quem será o treinador da próxima época futebolística. Nem o clube onde não se percebe se os silêncios são melhores que os esclarecimentos ou onde as politiquices sub-reptícias pelo poder se cheiram em cada palavra que se lê e em cada gesto que ecoa.
Hoje, para mim, o Benfica é aquela equipa de andebol que ontem à noite enfrentou sozinha uma raiva destinada a todos nós que não estivemos lá para a apoiar. Uma equipa que se refugiou no emblema para mostrar um brio, uma vontade e uma força de ser Benfica que emociona e orgulha quem por eles, também, sente o clube. Uma equipa que mesmo não vencendo aquele jogo decisivo, não deixou de entregar aos benfiquistas o único troféu que verdadeiramente interessa: a vaidade de ser deste clube. Para eles aqui fica o meu sincero agradecimento e admiração. Nenhum título vale mais que a demonstração de coragem marcada no rosto pelas lágrimas que teimavam em cair enquanto os insultos não respeitavam o enorme carácter e devoção desportiva daqueles que, mesmo no fel da derrota, fizeram questão de assistir ao triunfo dos vencedores. Para mim, ser benfiquista é aquela nobreza.
Por isso, hoje o Benfica não pode ser a traição de um Pereira qualquer. O Benfica tem de ser a imagem da determinação com que o Carlos Carneiro enfrentou as sucessivas chapadas que lhe chegaram a face. A mesma firmeza com que o Ferreirinho entrega todo o corpo aos disparos adversários, conseguindo tantas vezes o sucesso colectivo à custa de dores que são só dele. E, sobretudo, para mim, o Benfica é a imagem do jovem João Antunes que ali, no meio de gente mais forte e mais pesada, mostrou que a alma e a qualidade de um Homem e de um atleta não tem idade nem se mede numa balança, não se intimida, principalmente quando se está a defender o Benfica.

E, hoje, este enorme prazer de ser benfiquista ninguém mo tira."

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"Como se desvia um jogador e se abotoa um agiota.
Segundo sei, o Benfica propôs 2 milhões de euros por 50% do passe. Os romenos aceitaram. De repente, os andrades contrataram o futebolista pagando 4,5 milhões de euros por 80% do passe.
Não me parece que tenha sido apenas o futebolista que foi desviado…"



PS. Realmente foi incrivel ver o odio com que os adeptos daquele clube do norte, receberam os atletas do Benfica.

1 comentário:

Banna disse...

Isso é só tretas... esses rapazes é que deviam publicar os jornais desportivos, já que sabem tudo... assim até ganhavam dinheiro...

o que conta é que hj é o 11º encontro anual dos amantes da sardinha assada e da mini sagres... e o benfica que se lixe com F grande...